sábado, 25 de abril de 2009

Madrugada de sábado pra domingo, sem sono, inquieto e sem conseguir que o cansaço me leve pra cama.Eu tava precisando realmente vir aqui e escrever um pouco, não me importa o mínimo se alguém irá ler.
Eu não sei ler mentes, assim como qualquer outra pessoa sem poderes mediunicos.E não poder fazer isso acaba me confundindo as vezes, porque eu não sei o que realmente as pessoas pensam de mim, sobre mim, ou o que eu causo em suas mentes/corações.Não que isso importe no geral mas tem certas pessoas que eu gostaria de saber.Meu erro é sempre pensar de mais e acabar me deixando influenciar pela mente e deixar o coração de lado.Eu sei os erros que eu já cometi, e também sei que sem eles eu não iria amadurecer.
Por Deus, quando eu perdi o meu irmão eu ficava chorando o dia inteiro, eu realmente nõ tinha forças pra outra coisa a não ser isso, e eu sei bem a lacuna que isso me deixou.Ai aparece alguém disposto a me ajudar, que tenta me conhecer, me ajudar e eu me deixo envolver.Eu não vivo de passado, ao contrário do que muita gente pensa, o que acontece é que o meu passado tá sempre presente, ele vem até mim, e não sou eu que vou até ele.Minha mãe, por exemplo, seguidamente fala do meu irmão.Eu não posso culpa-la por isso, pois ela sente tanta falta dele quanto eu, mas não precisa vir comentar comigo porque eu tento esquecer isso, tento fazer que nada aconteceu, e que ele nunca existiu.Parece que é por gosto, por mais inocentes que sejam os comentários acabam me entristecendo.
Me falaram uma vez, que só poderiam me amar o dia em que eu conseguisse me amar.Eu não sabia que amor próprio era uma coisa que necessitasse tanta concentração e tanto tempo pra se acostumar com isso.Eu defiitivamente preciso colocar um ponto nisso tudo, preciso preencher certos espaços e parar de tentar ser perfeito.

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